segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Gaitán

O homem que foi contratado para fazer de Di Maria (como foi dito, negado e reafirmado) está um bocado deslocado nesse serviço, mas vejo muitas semelhanças entre os dois. Sempre fui fã do Di Maria desde que chegou, tenho uma camisola com o nome dele e não é da época passada... Desde a primeira época que lhe reconhecia a capacidade (e nesse aspecto era o único na altura) de desequilibrar individualmente e resolver um jogo. Génio. Era muito novo e demorou a adaptar-se ao jogo europeu e aos treinadores medianos que foi tendo até chegar o Jesus e, com ou sem mérito deste, (nunca saberemos se foi a sua mão, a mão de Deus ou pura coincidência) fazer a época que fez (com seguimento no Real Madrid, para infelicidade dos detractores dos anos anteriores que insistiam que ele ia ser um flop).

No Gaitán vejo o mesmo talento e capacidade, com a vantagem de já marcar mais golos que o Di Maria, de fazer mais dribles a jogadores adversários e arrancadas pelo campo fora. Não tem medo de tentar remates acrobáticos seja de onde for, não tem medo de rematar. O Benfica este ano está muito abaixo do ano passado, a pressão aumentou e não é fácil chegar da Argentina, entrar a matar e fazer uma época que deixe todos convencidos. Mas, tal como Di Maria, vejo nele o génio que pode ser muitas vezes inconsequente, mas também leva pessoas à bola e pode vir a resolver jogos.

Quanto à sua posição, não é o extremo ideal. Mas quem é que precisa de um extremo ideal? Não interessa se quem cai na linha é o Iniesta ou o Villa, como tantas vezes acontece na selecção espanhola ou no Barcelona. Desde que a malta do meio-campo para a frente se saiba mexer e trocar a bola com técnica e criatividade as defesas abrem buracos por todos os lados. Com ou sem extremos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Solidário

Com o Real Madrid. Não sei porquê.