sábado, 13 de agosto de 2011

A teimosia de Jesus.

É épica e continua a dar frutos, mas é para outros lados que não são a Luz. A teimosia de Jesus chega perto da burrice e da estupidez. O Nolito não lhe deu hipóteses de refutação, tal a velocidade com que se adaptou e a forma como joga, assiste, marca, corre (bem) e recupera. De resto é o costume. Capdevila não deve ter sido indicado por ele, o Rodrigo Mora e o Nuno Coelho também não, os miúdos da formação é como se nem existissem. Há que insistir é em Filipe Menezes, Kardec, Airton, Jara e tudo o que seja jogador brasileiro ou sul americano (que isto de falar línguas mais esquisitas é complicado), que ele viu na tv ou que um amiguinho qualquer lhe indicou.

Enquanto isso vamos assistindo a um Benfica que conta com Jara como opção para o ataque, quando devia ser a primeira opção para ser emprestado, um Emerson que continua a não convencer para titular, um Carlos Martins que vai ser emprestado para ficar com um Bruno César inadaptado (com o excesso de estrangeiros parece-me uma opção ridícula) e miúdos da formação com que ele é obrigado a ficar porque os regulamentos da UEFA assim obrigam.

O baile das tácticas entre a pré-época e o primeiro jogo para o campeonato é da época passada. O Witsel no banco porque jogou pela selecção é do século passado, de quem não faz ideia do que é a relação entre a capacidade física e o estado anímico de um jogador e de quem não sabe relacionar-se com os jogadores e motivá-los como manda a lei.

Depois da primeira época do Jesus, aceitei a época passada como uma lição e esta como o tira-teimas. Mas com um plantel destes (não é perfeito, mas é melhor do que quando fomos campeões) foi um mau começo. Se não passarmos o play-off da Liga dos Campeões a margem de manobra vai ser muito curta.

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