Bem, vamos lá:
Saíram o Di Maria, o Ramires e o Quim. Do primeiro estou à vontade para falar, tenho uma camisola dele da época 2008/2009 quando ainda havia muitos benfiquistas que por 10 milhões pagavam-lhe o bilhete de avião e iam levá-lo ao aeroporto. É um génio e vamos sentir a falta dele, mas não era essencial. Vamos sentir falta dos golos, das corridas, daqueles dribles em que ainda quase atabalhoadamente conseguia tocar com o pé na bola quando ela já parecia completamente fora do seu alcance. Mas isto era magia, e por muito bonito que seja, não é essencial a uma equipa de futebol, até porque temos jogadores com criatividade para, à sua maneira, nos irem dando momentos destes.
Curiosamente, também tenho camisola do Ramires. É um jogador fabuloso, do mais completo que tenho visto nos últimos anos a todos os níveis. Fisicamente é um poço de energia, o posicionamento dele é sempre bom, aparece em todo o lado, finaliza, defende. Enfim, é daqueles que nunca joga mal. Deste, acho que sentimos mais falta. Mas também não é o fim do mundo.
Do Quim, posso dizer que nunca achei que fosse guarda-redes para o Benfica (tal como o Moreira e o Júlio César), mas a minha opinião só é essa porque a bitola está elevada. Para mim, um guarda-redes para o Benfica tem que estar ao nível dos melhores do mundo, só isso. A forma como a dispensa dele aconteceu foi muito pouco digna e abriu um bocado a porta a que se criasse uma pressão enorme da parte dos adeptos ao seu substituto, que só um nome inabalável podia apaziguar. E já se sabe o que aconteceu depois.
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